Sigla: AMILA
Descrição: Avalia níveis de amilase no sangue, útil para diagnosticar pancreatite e outras condições digestivas.
Prazo: Avalia níveis de amilase no sangue, útil para diagnosticar pancreatite e outras condições digestivas.
Amostra: Soro
Recipiente: Tubo seco ou gel separador
Estabilidade :
Até 7 dias refrigerado entre 2 e 8 ºC.
Preparação: Preparo:
Não é necessário jejum para a realização do exame.
Coleta:
Para coletar amostra de sangue usando um tubo sem gel, tire a amostra, espere o sangue formar um coágulo, centrifugue para separar os componentes, retire o soro e armazene conforme as instruções do exame.
Para coleta com tubo com gel separador, misture o sangue imediatamente após a coleta, deixe o tubo em pé em temperatura ambiente até formar o coágulo, centrifugue para obter o soro e armazene de acordo com as instruções do exame, evitando que o sangue se desmanche.
Rejeição:
Amostra hemolisada
Interpretação: A atividade total da amilase sérica é resultante de duas isoenzimas de origem pancreática e salivar. A hiperamilasemia resulta do extravasamento excessivo da enzima para a circulação sanguínea, o que ocorre principalmente na Pancreatite Aguda.
Valores três a cinco vezes acima do nível normal são considerados significativos. A amilase eleva-se nas primeiras horas após início do processo inflamatório e persiste aumentada por até 3 a 4 dias. A lipase permanece elevada por períodos mais prolongados e é mais específica para Pancreatite. Suspeita-se de pancreatite de origem biliar quando elevações significativas de amilase associadas a elevações de ALT, superiores a três vezes seu limite superior de referência, são observados.
Cerca de 20% dos pacientes com Pancreatite Aguda podem apresentar amilase sérica dentro dos valores de referência ou pouco elevada, principalmente os portadores de hiperlipidemia. Níveis elevados de amilase também são encontrados em tumores periampulares, inflamação das glândulas salivares, úlcera péptica perfurada, obstrução e infarto intestinal, colecistopatias sem pancreatite, cirrose hepática, aneurisma de aorta, apendicite, traumas, queimaduras, neoplasia ou infarto pancreático, uso de morfina, dentre outros.
A macroamilasemia é uma condição benigna decorrente da formação de complexos entre a amilase e imunoglobulinas das classes IgG e IgA. Como esses imunocomplexos não são filtrados pelos glomérulos renais, as enzimas permanecem em circulação por um período de tempo maior, resultando em hiperamilasemia.