Sigla: FER
Descrição: Mede os níveis de ferritina no sangue, refletindo os estoques de ferro no corpo.
Prazo: Mede os níveis de ferritina no sangue, refletindo os estoques de ferro no corpo.
Amostra: Soro
Recipiente: Tubo seco ou gel separador
Estabilidade :
A amostra é estável por até 3dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
Preparação: Preparo:
Não é necessário jejum para a realização do exame.
Coleta:
Para coletar amostra de sangue usando um tubo sem gel, tire a amostra, espere o sangue formar um coágulo, centrifugue para separar os componentes, retire o soro e armazene conforme as instruções do exame.
Para coleta com tubo com gel separador, misture o sangue imediatamente após a coleta, deixe o tubo em pé em temperatura ambiente até formar o coágulo, centrifugue para obter o soro e armazene de acordo com as instruções do exame, evitando que o sangue se desmanche.
Rejeição:
Amostra hemolisada;
Amostra com lipemia;
Amostra com icterícia.
Interpretação: Teste útil para detectar e monitorizar a deficiência de ferro, diferenciar entre anemia por deficiência de ferro e anemia de doença crônica e determinar resposta ao tratamento da deficiência de ferro. É teste de escolha para rastreamento da hemocromatose.
Adequado para monitorizar pacientes com sobrecarga crônica de ferro ou em terapia com deferoxamina. A dosagem da ferritina reflete o nível de estoque celular de ferro. A ferritina é um reagente de fase aguda, elevando-se em processos inflamatórios; não constitui marcador útil para ferropenia em pacientes com doenças inflamatórias crônicas.
Normalmente o efeito da inflamação é aumentar a ferritina em 3 vezes seu valor normal; como regra, sugere-se dividir o valor de ferritina obtido por 3; valores menores do que o normal após esse cálculo sugerem concomitância de deficiência de ferro.
Quando a deficiência de ferro ocorre na presença de hepatopatias, infecções ou neoplasias malignas, a ferritina pode não estar diminuída; a única maneira de detectar a deficiência de ferro então, é por meio do exame de medula óssea.
Valores podem estar elevados na sobrecarga de ferro, nos processos inflamatórios, neoplasias e doenças hepáticas. Valores podem estar reduzidos na depleção dos estoques residuais de ferro.