Sigla: FOSFA
Descrição: Avalia níveis de fosfatase alcalina no sangue, indicando doenças hepáticas e ósseas.
Prazo: Avalia níveis de fosfatase alcalina no sangue, indicando doenças hepáticas e ósseas.
Amostra: Soro
Recipiente: Tubo seco ou gel separador
Estabilidade :
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
Preparação: Preparo:
Não é necessário jejum para a realização do exame.
Coleta:
Para coletar amostra de sangue usando um tubo sem gel, tire a amostra, espere o sangue formar um coágulo, centrifugue para separar os componentes, retire o soro e armazene conforme as instruções do exame.
Para coleta com tubo com gel separador, misture o sangue imediatamente após a coleta, deixe o tubo em pé em temperatura ambiente até formar o coágulo, centrifugue para obter o soro e armazene de acordo com as instruções do exame, evitando que o sangue se desmanche.
Rejeição:
Amostra hemolisada;
Amostra com lipemia;
Amostra com icterícia.
Interpretação: A fosfatase alcalina encontra-se em quase todos os tecidos do organismo, mais concretamente nas membranas celulares. Apresenta-se, sobretudo em elevados níveis no epitélio intersticial, túbulos renais, ossos (osteoblastos), fígado e placenta.
A enzima encontra-se associada ao transporte de lipídios a nível intestinal e à calcificação dos ossos. Os aumentos resultam de causas fisiológicas ou são provocados por doenças do fígado ou dos ossos.
Aumentos fisiológicos são detectados a partir do segundo trimestre de gravidez devido à fosfatase alcalina placentária, em crianças na fase de crescimento devido à fosfatase alcalina óssea e após as refeições em indivíduos com os grupos de sangue B e O, que são secretores da substância H do grupo de sangue (fosfatase alcalina intestinal).
A causa mais comum de fosfatase alcalina elevada é a doença hepatobiliar. Também podem ser encontrados níveis elevados em doenças primárias dos ossos, nomeadamente osteomalacia, osteogenese imperfeita, intoxicação por vitamina D e tumores ósseos primários, metástases esqueléticas e em doenças como o mieloma múltiplo, acromegalia, insuficiência renal, hipertiroidismo, ossificação ectópica, sarcoidose, tuberculose óssea e fraturas em processo de consolidação, hiperparatiroidismo, osteopenia ou osteoporose.
São detectados níveis reduzidos em hipofosfatasia familiar, hipoparatiroidismo, acondroplasia, doença óssea dinâmica em doentes em diálise, nanismo pituitário,doença crônica por radiação e má nutrição