Sigla: TGO
Descrição: Mede a aspartato aminotransferase no sangue, indicando lesões hepáticas e musculares.
Prazo: Mede a aspartato aminotransferase no sangue, indicando lesões hepáticas e musculares.
Amostra: Soro
Recipiente: Tubo seco ou gel separador
Estabilidade :
A amostra é estável por até 7 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
Preparação: Preparo:
Não é necessário jejum para a realização do exame.
Coleta:
Para coletar amostra de sangue usando um tubo sem gel, tire a amostra, espere o sangue formar um coágulo, centrifugue para separar os componentes, retire o soro e armazene conforme as instruções do exame.
Para coleta com tubo com gel separador, misture o sangue imediatamente após a coleta, deixe o tubo em pé em temperatura ambiente até formar o coágulo, centrifugue para obter o soro e armazene de acordo com as instruções do exame, evitando que o sangue se desmanche.
Rejeição:
Amostra hemolisada;
Amostra com lipemia;
Amostra com icterícia.
Interpretação: A aspartato aminotransferase (AST) também conhecida como transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) está presente em uma variedade de tecidos, entre os quais se incluem o fígado, músculo cardíaco, sistema musculoesquelético, cérebro, rins, pulmões, pâncreas, eritrócitos e leucócitos, com as mais elevadas atividades detectadas no fígado e no sistema musculoesquelético.
A medição de AST encontra-se indicada no diagnóstico, diferenciação e monitoramento de doença hepatobiliar, infarto do miocárdio e lesão musculoesquelética. Em caso de suspeita de infarto do miocárdio recente, a TGO possui uma sensibilidade de diagnóstico de 96%, com uma sensibilidade de 86% a 12 horas após o aparecimento da dor no peito.
Os níveis de TGO podem estar aumentados também na hepatite viral e doença hepática associada a necrose hepática, com o registro frequente de mais 20 a 50 elevações. A avaliação da atividade de AST relativamente ao ALT (Índice De Ritis; AST/ALT) constitui um indicador útil de lesões no fígado.
Índices inferiores a 1,0 indicam lesão média do fígado e estão particularmente associados a doenças de natureza inflamatória. Índices superiores a 1,0 indicam doença grave do fígado, envolvendo habitualmente necrose.
Podem ser detectados níveis aumentados de AST em situações de cirrose, colestase extra-hepática, distrofia muscular progressiva, dermatomiosite, pancreatite aguda, doença hemolítica, gangrena, lesões por esmagamento muscular e embolia pulmonar. Podem ser também observados aumentos moderados dos níveis de AST após a ingestão de álcool ou da administração de drogas, entre as quais se inclui a penicilina, salicilatos ou opiáceos.